Orifícios
O termo orifício é um substantivo masculino, talvez por isso, próximo dos 67 anos nosso ilustre músico queira uma mulher sem orifícios.
Talvez o poeta não queira mais preocupar-se com as aberturas femininas, com licença, o sentido é dúbio e assim deve ser. Por que será, melhor: o que será, que será? É provável que nada mais lhe acometa por dentro, nem mesmo bulindo a sua nova musa?
Já que orifício é por definição uma abertura de comunicação com meios internos ou externos estaria o símbolo sexual das mulheres brasileiras abdicando das intimidades sexuais. Creio que não, trata-se de mais um ardil do escritor, assim as mulheres o acham mais adorável, por se propor a um amor platônico e mesmo rimando sacrifício com orifício, amor com flor, Chico consegue atrair as atenções da mídia e da sua musa Thais Gulin.
Já Sandy polemizou ao falar do uso do orifício anal, uma pura, casta senhora admitir prazer em relação anal choca.Mesmo que ela alegue que tudo foi descontextualizado.
É , nos dias de hoje, de politicamente correto, em que o uso dos orifícios influem nas novelas, ao abordar temas relativos a homoafetividade, o orifício deixou de ser um simples buraco ou passagem, ele é o tema do momento.
sábado, 15 de setembro de 2012
Do Gostar
Gostar de algo, de alguém, de artes, de clubes, de partidos enfim de tudo quanto apresenta-se para nossa avaliação, nosso apreço, nosso degustar.
Gostar importa em ter satisfação, em obter retorno, seja ele pecuniário, prazer, gratificação ou ter /ver outra demanda pessoal ou coletiva qualquer atendida.
Gostar implica em atender e ser atendido, se vamos em um espetáculo aguardamos que seja tudo que imaginamos ou muito próximo disso; ao estabelecermos relações com os demais seres humanos temos expectativas e também temos o desejo de que tudo seja satisfatório.
São estas expectativas, ânsias e desejos que nos motivam a buscar uma profissão, uma relação, um amor que nos atendam com suas potencialidades e que nos levem a superar as dificuldades em conjunto. Mas para que isso aconteça é obrigatório a doação mútua, o entrelaçamento das ideias, não a comunhão destas, mas o respeito pelo diverso.
Quando a desconfiança é constante e/ou recrudescente ela acaba por destruir e/ou enfraquecer os encadeamentos do convívio,seja na sala de aula, no escritório, na fábrica, no namoro, etc.
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Todo mundo lembra que somos responsáveis pelo que cativamos, isto é certo, mas também somos os artífices dos desamores, inimizades enfim dos desencantamentos que causamos.
Muitas vezes não obtemos sucesso em recompor, em refazer ou desobstruir maus inícios e ai temos uma desavença, um obstáculo para todo sempre, tal qual aquela graça que cativamos.
Por este motivo é bom pensarmos bem antes de agirmos ou podemos colher resultados que não desejamos.
Muitas vezes não obtemos sucesso em recompor, em refazer ou desobstruir maus inícios e ai temos uma desavença, um obstáculo para todo sempre, tal qual aquela graça que cativamos.
Por este motivo é bom pensarmos bem antes de agirmos ou podemos colher resultados que não desejamos.
sábado, 8 de setembro de 2012
DIVERSAS, no retorno
Depois de longo tempo afastado das postagens resolvi dar uma passada e colocar uns tópicos:
1. Pois as eleições estão ai, temos um debate desqualificado por parte da oposição, abusando de mentir e negar o óbvio. Novas escolas, avanços no saneamento, ganho real para os funcionários etc;
2. Setembro anuncia-se muito bom com garoas constantes, temperaturas agradáveis e assim favorável a pecuária;
3. A as rosas que dão flores e que apresentam seus acúleos, ora beleza e aroma e também alguns arranhões;
4. As pessoas tendem a ser o que são, e por vezes parecem ser aceitas por outras não, também muito do que dão vai do que recebem. Mas dizem que a gente é responsável pelo que diz e não pelo que os outros entendem, eu queria ser mais claro ou então poder interferir na recepção do que digo;
5. Os brutos, sempre eles tão errados, tão descontentes, sempre destruindo os sonhos dos outros. Será que eles também não tenham sonhos, ambições e desejos?
6. Por vezes é agressivo perceber que para gente não sobra a vontade aplicada em outros afazeres.
Depois de longo tempo afastado das postagens resolvi dar uma passada e colocar uns tópicos:
1. Pois as eleições estão ai, temos um debate desqualificado por parte da oposição, abusando de mentir e negar o óbvio. Novas escolas, avanços no saneamento, ganho real para os funcionários etc;
2. Setembro anuncia-se muito bom com garoas constantes, temperaturas agradáveis e assim favorável a pecuária;
3. A as rosas que dão flores e que apresentam seus acúleos, ora beleza e aroma e também alguns arranhões;
4. As pessoas tendem a ser o que são, e por vezes parecem ser aceitas por outras não, também muito do que dão vai do que recebem. Mas dizem que a gente é responsável pelo que diz e não pelo que os outros entendem, eu queria ser mais claro ou então poder interferir na recepção do que digo;
5. Os brutos, sempre eles tão errados, tão descontentes, sempre destruindo os sonhos dos outros. Será que eles também não tenham sonhos, ambições e desejos?
6. Por vezes é agressivo perceber que para gente não sobra a vontade aplicada em outros afazeres.
domingo, 27 de maio de 2012
Não esqueça que suprimir os debates, tornar os assuntos cotidianamente urgentes faz a urgência ser banalizada, é tal qual aquele paciente que dispara ao pronto socorro de modo diário. Isto é tornar a assembleia legislativa uma carimbadora de projetos e não uma real avaliadora do que está em questão. Mas todos estão cômodos , com suas indicações, seus protegidos etc. "Sirvam nossas façanhas de modelo a toda Terra"
Fiquei matutando o dito do Borges para definir a pampa, sim como dizia o Dr Átila Siqueira: a pampa é fêmea e por isso nos sustenta com sua fecundidade. Bueno mas neste maio que é tão seco quanto um janeiro dos verões mais sórdidos e mordazes, pus-me a pensar nas distâncias que afastavam as pessoas lá na zona rural nos meus tempos de infância.
Realmente as propriedades eram muito maiores, as casas e instalações das médias e pequenas estâncias eram quase sempre de bom tamanho, passavam a impressão de maiores que as necessidades dos convivas. Talvez fosse o fundamental processo de criar uma "mancha" bem visível, de fácil aparição aos que passassem.
A precariedade das comunicações, era essencial ouvir o mensageiro Difusora, os poucos serviços a que tínhamos acesso e hoje podemos perceber o pouco conforto que nos era proporcionado justificam que a "mancha" devia ser saliente, um marco na paisagem, um sinal que demonstrasse inequivocamente a civilização que ali estava.
Hoje com todas as facilidades, com comunicação abundante e com vizinhos muito mais próximos e de posses mais variadas as "manchas" perderam este aspecto de demarcar o ambiente e adquiriram caráter funcional.
A proposito, a divagação acima partiu desta leitura: "Lembro que a casa mais próxima era uma espécie de mancha no horizonte. Descobri que essa distância desmesurada se chamava "o pampa";...." Borges, Jorge Luis
Realmente as propriedades eram muito maiores, as casas e instalações das médias e pequenas estâncias eram quase sempre de bom tamanho, passavam a impressão de maiores que as necessidades dos convivas. Talvez fosse o fundamental processo de criar uma "mancha" bem visível, de fácil aparição aos que passassem.
A precariedade das comunicações, era essencial ouvir o mensageiro Difusora, os poucos serviços a que tínhamos acesso e hoje podemos perceber o pouco conforto que nos era proporcionado justificam que a "mancha" devia ser saliente, um marco na paisagem, um sinal que demonstrasse inequivocamente a civilização que ali estava.
Hoje com todas as facilidades, com comunicação abundante e com vizinhos muito mais próximos e de posses mais variadas as "manchas" perderam este aspecto de demarcar o ambiente e adquiriram caráter funcional.
A proposito, a divagação acima partiu desta leitura: "Lembro que a casa mais próxima era uma espécie de mancha no horizonte. Descobri que essa distância desmesurada se chamava "o pampa";...." Borges, Jorge Luis
domingo, 29 de abril de 2012
Quando tudo se atrapalha
Quando tudo se acumula
A vida se encaminha,
Por vezes em redondilhas
Por outras em torvelinhos
Quando tudo se divisa
Quando tudo se amontoa
A vida se destina,
Por vezes em redemoinhos
Por outras em suave brisa
Assim a vida nos leva
com relevos destoantes
com assobios e trinados
com corredeiras e remansos
que nos tornam sensíveis
rmkanaan
Quando tudo se acumula
A vida se encaminha,
Por vezes em redondilhas
Por outras em torvelinhos
Quando tudo se divisa
Quando tudo se amontoa
A vida se destina,
Por vezes em redemoinhos
Por outras em suave brisa
Assim a vida nos leva
com relevos destoantes
com assobios e trinados
com corredeiras e remansos
que nos tornam sensíveis
rmkanaan
terça-feira, 13 de março de 2012
O Piso não pode pisar o magistério.
O que está ficando estabelecido com o passar dos anos é de que a Lei11.738/2008, que conta com a assinatura do nosso governador Tarso, que então era Ministro da Educação, vai achatar os ganhos que o magistério imaginava obter.
O raciocínio é simples, como a União estabeleceu critérios fortes e rígidos para complementar o FUNDEB aos demais entes da federação e também ela contribui com muito pouco para o cesto de formação do fundo em questão deu aos Estados e municípios que não cumprem o piso argumentos de que não tem como pagar o referido piso sem encurtar a distância entre a menor e a maior remuneração dos professores, resulta disto que a diferença será pequena, ínfima da base para o topo nesta carreira carente de reconhecimento quanto a sua remuneração.
Temos também outro dilema na alça de mira dos administradores públicos, os limites estabelecidos na Lei de Responsabilidade Fiscal que já servem de óbice para alguns entes federados cumprirem a "Lei do Piso" ou servirão logo ali para outros que não suportarão os crescentes avanços do custo aluno do FUNDEB.
Então porque insistem os professores na manutenção das regras da Lei 11.378/2008? É simples, nós ganhamos 65% do que ganham os demais profissionais com formação em nível superior.. É isto que a sociedade brasileira precisa entender, não há como obtermos uma educação qualificada pagando tão pouco aos professores, esta profissão perde para muitas outras em termos de remuneração. Este fato faz com tenhamos um grande êxodo desta categoria profissional para outras, formamos 2 milhões de professores por década que acabam abandonando as salas de aula para atuarem em ramos diversos que melhor remuneração oferecem.
O povo brasileiro precisa saber que avançamos muito, mas foi pouco, aplicamos algo entre R$ 150 e R$ 200 reais/mês/aluno; isto na escola pública. Escolas da rede federal estimam aplicar R$ 500 reais/mês/aluno; então podemos e devemos avançar muito.
Muitos dizem que o professor tem que ser valorizado, porém quando chegamos no ponto da remuneração empacamos.
Onde buscar mais recursos, na campanha dos 10%PIB para educação, já transformados em 8% e incluindo despesas que anteriormente não eram inclusas no campo da educação, corremos o risco de"crescer como cola de cavalo", para baixo.
Devemos lutar para que o MEC cumpra o estabelecido pela CONAE, aplicar 1% do PIB no FUNDEB. Não atingimos o patamar necessário de aplicação de recursos na educação, recém universalizamos o ensino fundamental, então compreenda que o magistério não faz paralisação por olhar o próprio umbigo, é a manifestação dos que labutam nas salas de aula, que esforçam-se cotidianamente na defesa da educação das crianças brasileiras e que merecem receber uma remuneração justa, digna e compatível com o que a sociedade lhes cobra.
Os dados indicam que um professor com ensino superior recebe o mesmo que um profissional com nível de ensino médio no Brasil, é por isso que o inicial do magistério deve ser mais elevado e está longe do ideal, só assim os jovens voltarão a ser atraídos pelo magistério e os pais não ficarão em pânico quando seus filhos decidirem ser professores.

DADOS: REVISTA ESCOLA PÚBLICA, Nº 25.
SÍTIO DA CNTE
SÍTIO CAMPANHA TODOS PELA EDUCAÇÃO
CPERS SINDICATO
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
Tem que haver coerência entre o pensamento, as palavras e as atitudes. Senão, pensar pra quê?
Edith Vaz de Araujo
Edith Vaz de Araujo
Piso de verdade

Quem quiser saber mais sobre o piso, "as verda" como a gente dizia antigamente, vá até a página da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (www.cnte.org.br) e então entenderá a luta do magistério. Sempre é bom lembrar que acima de tudo somos professores, que a nossa causa mor é a educação e que podemos divergir nos métodos, nos procedimentos mas desejamos e trabalhamos para o sucesso dos nossos alunos, que também é o êxito do Brasil. 10 do PIB para educação.
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