segunda-feira, 14 de março de 2011

DESENCANTO

Por vezes nos bate um desencanto, um certo sabor azedo, não de um bom sumo de limão, mas sim um ocre de comida estragada que nos deixa desencantado com atividades que apostávamos tanto, que por vezes nos levaram a debates exaustivos, a travar delongas com supostos adversários que depois tornam-se aliados de última hora.

Será a vida um lutar sem muitos resultados para os que estão na planície, a serem sempre pouco para os do plano alto, a serem lembrados quando necessários para legitimar atos, decisões e posturas.

Qual a verdadeira democracia? Quais as tantas diferenças entre os tantos matizes culturais e filosóficos?

Quando somos menos ou mais éticos que os outros?

Será que apostas de uma vida toda se esvaem em pequenos gestos ou serão estes necessários ?

Muitas dúvidas, poucas respostas. É hora de um balanço, de uma medida, de avaliar os caminhos e metas?

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