sábado, 25 de junho de 2011

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Dónde Están Los Ladrones

Shakira

Composição: Shakira Mebarak
Los han visto por ahí
Los han visto en los tejados
Dando vueltas en París
Condenando en los juzgados
Con la nariz empolvada
De corbata o de blue jeans
Los han visto en las portadas todas
Sin más nada que decir
¿Dónde están los ladrones?
¿Dónde está el asesino?
Quizá allá revolcándose
En el patio del vecino
Y que pasa si son ellos
Y que pasa si soy yo
El que toca esta guitarra
O la que canta esta canción
La que canta esta canción
Los han visto de rodillas
Sentados o de cuclillas
Parados dando lecciones
En todas las posiciones
Predicando en las iglesias
Hasta ofreciendo conciertos
Los han visto en los cócteles todos
Repartiendo ministerios
¿Dónde están los ladrones?
¿Dónde está el asesino?
Quizá allá revolcándose
En el patio del vecino
Y que pasa si son ellos
Y que pasa si soy yo
El que toca esta guitarra
O la que canta esta canción
La que canta esta canción

“O progresso científico, guiado pelos princípios morais delineados nos demais mandamentos, é a condição indispensável do progresso humano e das liberdades individuais e por isso ele não será jamais obstado por qualquer princípio religioso, por relativismos culturais ou particularismos sociais que possam existir.”

Richard Dawkins

‘O mais importante de todas as revoluções científicas, como a sua única característica comum, foi o banimento da arrogância humana de um pedestal após o outro, de convicções passadas sobre a nossa centralidade no cosmo.’

Stephen jay gould

“A sociedade de consumo é, no fundo, uma religião fanática, um fundamentalismo pior que o do Bin Laden. Está arrasando o planeta.”

José Lutzenberger

Faça força para participar do consumo consciente.

sábado, 18 de junho de 2011

Caras Como Eu

Titãs

Composição : Tony Bellotto

Caras como eu
Estão ficando raros
Como cabelos ralos
Que se partem e caem pelo chão
Caras como eu
Estão tirando o pé
Andando em marcha-ré
Com
medo de entrar na contramão
Como trens do interior
Que não chegam no horário
Como velhos elefantes
Que morrem solitários
Caras como eu
Estão ficando chatos
Como solas de sapatos
Que se gastam
Com o passar do tempo
Não vou mais medir o tempo
Não vou mais contar as horas
Vou me entregar ao momento
Não vou mais tentar matar o tempo
Como palavras de amor
Que não se guardam em disquetes
Como
segredos sem valor
Que a gente nunca esquece
Caras como eu
Estão ficando velhos
Calçando os seus chinelos
Concluindo que não há mais tempo
Não vou mais medir o tempo
Não vou mais contar as horas
Vou me entregar ao momento
Não vou mais tentar matar o tempo
Não vou mais medir o tempo
Não vou mais contar as horas
Vou me entregar ao momento
Não vou mais tentar matar o tempo

terça-feira, 14 de junho de 2011

“MULITA”


Nome de caça, égua de luxo
Rédea do Dilvo Soares
Campeira de fato, feita na lida
Na vida de campo era de respeito

Pintura de moura, cria de petiça
Muitos filhos deixou
Sem registro de pedigree
Mas imemorável na Santa Fé

Boa de laço, boa de sincha
De encilhar tranqüilo
O trote um balancim
Buena de andadura

Mansa até  pra guri
Num aparte não negava
Em rodeio se garantia
Conhecia a hora certa de “meter”

Morreste na tua querência
Na vida que sempre tiveste
Campereando na Santa Fé
Juntando a gadaria


quinta-feira, 9 de junho de 2011

Poeira nos Olhos

Nasi

Composição : Nasi & Os Irmãos do Blues
Poeira,
poeira nos olhos queima
Areia,
cegueira da alma inteira
Mentir pra si não tem perdão
O ego,
seu ego de pinga-fogo
É cego!
Mas vê o sinal vermelho
Mentir pra si não tem perdão
A gana,
a gana da grana engana
Que gana!
Que deita teu corpo ao vento
Mentir pra si não tem perdão

De Noite ao Tranquito

 

Noel Guarany

 

Quando canto uma milonga, eu cresço uns metros de altura 
Nem o minuano segura, alma e cordas que ressonga 
Minha mirada se alonga quando larga cada verso 
O amargo e o triste disperso num lírico manotaço 
Cada sentença é um balaço, nas coisas do universo 
Com a milonga nasci, lá nos pagos missioneiros
Pajador e guitarreiro do meu rincão guarani 
Amar a terra aprendi com minha guitarra na mão 
Conheci muita lição que nos nega a sociedade 
Mostrengos de faculdade tentam nos dar mas não dão 
Milonga que vem da pampa, de nobre estirpe gaudéria 
Hora triste hora séria que na América destampa
Nos palacetes se acampa, nasce e vive dos galpões 
Redemoneando ilusões na alma dos cruzadores 
Onde os poetas e cantores extravasam ilusões 
Essa prenda nacional, quando te evoca o surenho 
E nas mãos de algum nortenho que vem da banda oriental 
No Brasil meridional és a lírica bandeira 
Quando em rondas galponeiras um pajador missioneiro 
Num sapucai de guerreiro te evoca de mil maneiras 
E muitos tentam fazer, chorando o que eu faço rindo 
Se cantar tudo bem lindo, se tocar vejam pra crer 
Quem duvidar venha ver um missioneiro trovando 
Sem querer estou louvando a terra em que nasci 
O meu rincão guarani que eu hey de morrer cantando

E o céu desta terra,
Será que venderam?
A herança mais bela
Da flor amarela
Da nossa fortuna
Se a própria laguna
Tem céus dentro dela
Sinuelo dos tauras,
Bandeira dos livres,
Eu sinto que vives
Flaneando nas almas
Aos incréus que dirigem
Inspira e acorda
Com a luz que recorda
O berço e a origem

Serenidade

Quando estiveres com dificuldades busque a serenidade, ela te dará a sobriedade necessária para encontrar as melhores atitudes; quando te encontres estabilizado, permanece em serenidade, ela te favorecerá a manter as boas condições em que te encontras.

 

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Política diária

O problema com a política brasileira é que ficamos a discutir qual o maior mensalão, qual deles é o pior, qual dos partidos cometeu o maior delito.
Está errado o foco, como me ensinou a Senhora Iara Moraes, qual desvio é ilegal. Não interessa o montante. o que vale é que o procedimento foi incorreto, foi uma lambança e não adianta buscar justificativas.
Quanto ao meu partido dá saudade de quando os deslizes não eram perdoados, não buscávamos justificativas.
Ceder em nome da governabilidade é muito ruim.